sábado, 6 de setembro de 2008

SANTA ROSA a GALLUP


O dia começou com um sol que prometia ... o dia ia ser bem quente.
Dirigi-me a Las Vegas, não, não é LAS VEGAS, Nevada mas sim Las Vegas, Novo México uma cidadezinha pequena e simpática (até tinha um desenho de uma cowgirl a cumprimentar), e sendo sábado havia concentrações e reuniões de motociclistas por todo o lado, a pequena Las Vegas estava apinhada de motards.



Após um café, peguei novamente na fiel 'Popota' e lá fomos enfrentar mais alcatrão e o calor que às 10:30 da manhã já começava a aqueçer o pescoço, destino: Santa Fé.
Em todos os trajectos que faço há sempre um ponto alto, Santa Fé foi esse ponto alto.
A cidade não é muito grande, não tem edifícios grandes, aliás os edifícios mais altos eram as igrejas, e não é muito extensa, mas é acolhedora, tem ruas estreitas (em comparação com as outras cidades) e os seus edifícios são todos numa arquitectura peculiar.

Havia festa na cidade, estava apinhada de gente, cortaram o trânsito automóvel na praça principal que tinha imensas barraquinhas de comes e bebes, e outras variedades, aproveitei e comi, bebi e vi as variedades :)
É uma cidade que abraçou a sua herança cultural índia e isso atrai gente... muita gente, foi uma dificuldade para estacionar e estou a falar de uma mota, imaginem um carro.
Uns franceses, provavelmente não repararam onde estacionaram ou simplesmente não sabiam que não se pode estacionar na zona amarela, levaram um presente ... uma multita para cada mota :(

Barriguinha cheia, estava na vez de dar beber à 'Popota' para poder continuar com direcção a Albuquerque ainda no Novo México, terra do cruzamento da Route 66, estarão a perguntar "então como é que uma estrada que vai de sítio para o outro e atravessa uma cidade, tem um cruzamento?"
É que existem vários alinhamentos da Route 66, que foi alterada de tempos em tempos, e o cruzamento em Albuquerque é um cruzamento de alinhamentos.

Nota para os elementos masculinos que estejam a ler este blog, se algum dia forem a Albuquerque, façam como eu e vão beber qualquer coisa fresquinha no bar "Library" ;)
Tempo ainda para fazer mais umas milhas e umas paragens, e quando se viaja fora da interestadual, que é uma autoestrada, fria, impessoal, cheia de trânsito, não se vê umas preciosidades, como a velha ponte da Route 66 em Rio Puerco e as pessoas na sua vivência do fim-de-semana, a divertirem-se.


Vi pela primeira vez ao vivo, cowboys em carne e osso, sai daquele rancho com um sorriso nos lábios já secos com o calor.
Cheguei escalfado, sim, escalfado e não estafado, a Gallup a última 'grande' cidade no Novo México.

Distância percorrida (06/Set) - 324 milhas (~ 521 Km)
Distância percorrida (TOTAL) - 1664 milhas (~ 2678 Km)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

WEATHERFORD a SANTA ROSA

E lá começou mais um dia bem cedo e ás 9h já me fazia à estrada, o tempo prometia ser bom com alguns aguaceiros na zona de Amarillo, Texas.
Foi ainda melhor!
Um sol e uma temperatura agradável para a condução, mas desta vez não fui apanhado na curva, na noite anterior tinha comprado protector solar, já a contar com o calor e o sol abrasador do Texas.
Mas foi ainda no estado de Oklahoma, mais propriamente em Elk City que fiz a minha primeira paragem, para visitar o Museu da Route 66, existem uma série deles em muitas cidades espalhadas pela estrada, mas este é o museu nacional, não é um qualquer :D
Logo a seguir foi sempre a 'papar' milhas, encontra-se de tudo na estrada, muitos motociclistas (estranhamente quase sempre no sentido oposto), camiões atrás de camiões, carros atrás de carros e até aviões e casas ... sim, estou a falar a sério, aviões e casas a circular na estrada.
E como a Route 66 neste trajecto foi quase toda ela sobreposta pela Interestadual I-40 com a excepção das localidades e que por norma se transformou na rua principal, lá continuei a papar milhas.
Fui a algumas dessas localidades (não a todas) e a visão com que me deparava era quase sempre a mesma, os edifícios que pertenciam à época dourada da 66 estão quase todos eles abandonados à muito tempo, mas lá de vez em quando encontrava uma preciosidade totalmente restaurada.

Muitas milhas depois entrei no Texas, IIIIHHÁÁÁ !! foi notória a passagem do tipo de paisagem, das plantações e quintas de Oklahoma para as grandes planícies, GRANDES mesmo, de perder de vista, com milhares de cabeças de gado, só não vi os poços de petróleo, eram mais para sul.
Cheguei a Amarillo, Texas e nada de chuva, antes pelo contrário o céu estava limpinho, é uma cidade gira, mas não tem muito para se visitar

e por isso não me demorei muito por lá até porque já sabia que tinha de ir à procura de uma atracção popular mesmo à saida da cidade, o Cadillac Ranch.
O que é o Cadillac Ranch? alguns dizem que é Pop-Arte, outros uma manifestação do espírito hippie, outros dizem que simplesmente são uma série de cadillacs espetados no chão.

e parece que é um passatempo e um marco porpular que nós podemos decorar com as nossas próprias tintas, coisa que não fiz pois não levei nenhumas :D mas havia pessoal lá que estava todo entretido.

Voltei à estrada enterminável e entrei no Novo México.

O calor era muito, e a paisagem mudou outra vez começaram a aparecer os desfiladeiros lá ao longe mas a aproximarem-se cada vez mais, talvez numa antevisão do que irá aparecer no Arizona.
O dia parecia estar a durar mais do que o costume, o sol parecia que não se queria pôr, e parecia que estava sempre à mesma elevação, e só um pouco depois é que me 'bateu'... estou a circular no mesmo sentido do sol ou seja contra a rotação da terra, resultado? dias mais compridos e mudança de fuso horário, agora a diferença é de 7h :P

Fiquei em Santa Rosa, após um dia igualmente proveitoso, mas parece que eles aqui não são muito amigos das comunicações pois tive muitas dificuldades em colocar este post no ar, só hoje (06-set) pela manhã o consegui fazer.


Distância percorrida (05/Set) - 377 milhas (~ 606 Km)
Distância percorrida (TOTAL) - 1340 milhas (~ 2156 Km)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

JOPLIN a WEATHERFORD

A condução começou tarde, já se previa que os restos da chuva iam passar pela manhãzinha, por isso esperei um pouco mais e em vez de sair às 8:00, saí pelas 10:00.
Praticamente não apanhei chuva, com uns aguaceiros fraquitos, despedi-me de Joplin e lá fui eu para o menor troço da Route 66 em todos os estados em que a estrada passa, não chegando a 13 milhas (~20 Km) e passando por 3 "cidades", Galena, Riverton e Baxter Springs, todas elas pequenas e bonitas, e foi nesta última que tomei o meu pequeno-almoço.
Quando estava a fumar o meu cigarrito cá fora, apareceu o jardineiro do dinner puxou conversa por achar diferente a bandeira pendurada na 'Popota', Fred era o nome dele que me deu umas indicações para que em Miami, Oklahoma não ultrapassasse nem por um bocadinho os limites de velocidade, pois os srs. agentes da autoridade eram inplacáveis e infléxiveis, pedi-lhe que me tirasse uma foto e ele muito prontamente aceitou.

Lá passei "pianinho" em Miami e polícia nem sombra, e o sol já se mostrava por entre as nuvens, e reconfortava o fresquinho que ainda se fazia sentir.
E foi já com sol a brilhar que cheguei a Tulsa, cidade bonita e confusa para lá entrar tive de dar umas voltinhas por causa das obras ... sim, não é só em Portugal que há obras por tudo o que é estrada, eu por dia apanho uns 5 ou 6 troços em obras, no mínimo.
Não me detive muito tempo em Tulsa e rumei para a cidade capital de estado com o mesmo nome, Oklahoma City, passei por muitas localidades muito engraçadas, umas abraçam a herança da "Estrada Mãe" mais que outras, mas uma das mais engraçadas até agora foi Sapulpa que não fazia ideia que existia, e eu percorri exaustivamente o Google maps.
Cidadezinha tipicamente americana, mas que não se olhava para lado nenhum da avenida principal sem se ver uma referência qualquer à Route 66, até os caixotes do lixo tinham o emblema, lógico que parei num cafézinho com decoração 60's e bebi uma coisa que eles chamam de café (se não fosse o Starbucks ter os "expressos" bem me lixava com este 'café' parece água :P )

Chegado a Oklahoma, filas intermináveis para sair da cidade, e eu a entrar ... estradas limpinhas, maravilha.
O edifício do capitólio é imponente e maravillhoso e foi lá que fiz mais um 'amiguinho' :D

Já com a malta toda fora das estradas, saí de Oklahoma City com fome, tava na hora da janta e parei num bar de motards, mas não tinha nada a ver com o esteriotipo que temos em mente, malta porreira, simpática, um sítio agradável para se estar na esplanada a jantar e foi isso que fiz.
Assim que cheguei e parei a mota junto das outras, perguntaram-me logo "por que bandeira viajava eu", lá estava a bandeirinha a saltar à vista outra vez.
Despedi-me dos curiosos, e rumei novamente para Oeste, desde o meio-dia que se fazia sentir calor e mesmo quando o Sol se começou a pôr continuava agradável conduzir, e conduzir em direcção a um bonito pôr-do-sol com o calorzinho a bater na cara ... é sensasional
E foi mesmo até quase não haver claridade que continuei a conduzir, dava para continuar, mas de noite não tem piada nenhuma, pois não vemos nada, por isso fiquei-me por Weatherford.
No final das contas, o dia, apesar de ter começado tarde, foi bem proveitoso.
Distância percorrida (03/Set) - 340 milhas (~547 Km)
Distância percorrida (TOTAL) - 963 milhas (~ 1550 Km)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ST. LOUIS a JOPLIN (OLÁ GUSTAV)

E lá fui eu para a estrada, cheio de vontade para compensar o que não tinha percorrido ontem, o tempo estava estranho, muitas nuvens e muita humidade.
Por volta das 9:30 saía do estado Illinois e entrava no estado de Missouri pela ponte Dr. Martin Luther King directamente para a cidade do arco, St.Louis, o maior arco do mundo com 192 metros de altura, foi mais uma visita de exercitar o pescoço, e o tempo já prometia.


Parei para meter gasonina, e logo ali um outro motociclista que vinha de Sul, e avisou-me que o tempo estava feio e a chuvinha vinha lá para abençoar a viagem.

Lá vesti o blusão que até agora tinha ficado na bagageira por causa do calor, e lá me puz novamente a caminho, e a partir de Bourbon ... olá Gustav! ou os restos dele.
200 milhas (~320 Km) de chuva, e não estou a falar de uns aguaceirozitos, não, chuva a sério mesmo, parei diversas vezes para recuperar a temperatura corporal e descansar da constante atenção que este tipo de condução exige, mas a partir de determinada altura já não era possível continuar.
Eu bem tentei, mas de Springfield até Joplin já foi muito custoso, e estava a piorar, a chuva caía cada vez com mais intensidade, já mal conseguia ver a estrada e eu já tremia com o frio, tinha de parar.
Às 18:00, quando cheguei ao motel em Joplin, parecia um patinho, ensopado até aos ossos a senhora da recepção teve pena de mim, quando tentava assinar o papel a tremer como varas verdes, e passei desde as 18:30 às 23:30 a secar roupa, botas, blusão... o ar condicionado parece um estendal.
O ferro de engomar do quarto também não parou, enquanto acompanho na TV o Canal do Tempo e me preparo psicológicamente para amanhã apanhar mais uma molha, pelo menos é a previsão que eles dão para o periodo da manhã, e provavelmente vou ter de sair mais tarde por causa do tempo, a ver vamos.

Distância percorrida (03/Set) - 324 milhas (~520 Km)










terça-feira, 2 de setembro de 2008

DE CHICAGO A ST. LOUIS (OU QUASE)

Pelas 10h da manhã, fui levantar a mota que já tinha reservado, à Eagle Rider, quase do outro lado da cidade, mas como o taxista era avariado da mona e sigue-sagueava por entre o transito tal e qual os filmes, só faltava a polícia a perseguir (e houve alturas que pensei que era bastante provável isso acontecer) demorei apenas 20m a chegar ao meu destino.
Chegado lá, deparei-me com uma imensidão de motas, aquilo parecia uma autêntica concentração, fez-me lembrar de Faro, isto porque estavam lá mais estrangeiros do que propriamente Americanos (tirando os tipos que lá trabalham)
Ele eram Alemães, Espanhois, uns nordicos (que não consegui perceber de onde eram exactamente) e até uns Brasileiros de Curitiba.
E eram às carradas! os Alemães eram uns 8, os Espanhois eram uns 15 ! tudo para levantar as motas que tinham reservado, todos para percorrerem a Route 66.
Ora com esta gente toda à minha frente, só me despacharam lá pelas 12:30, explicar o funcionamento de tudo e mais alguma coisa, 13:00 quando arranquei aos comandos do monstro cinzento.
Voltei ao hotel para ir buscar a minha bagagem e amarrá-la à mota e tirar uma foto para marcar o batismo da "Popota" com a bandeira Portuguesa 13:30, por esta altura estava a dar os parabéns a um amigo meu em Portugal ;D

À pois, esqueci-me de referir que batizei a "bicha" com o nome de "Popota", bem sei que não é cor-de-rosa, mas é a única coisa que ela não é.
É GRANDE, é PESADA, mas quando está a mexer, movimenta-se com graciosidade.
Fiquei mesmo espantado com a agilidade e o bom equilíbrio da mota em andamento, porque a baixas velocidades (tipo quando estamos para parar num semáforo) é quase um acto de circo para equilibrar a mota até parar :D
Mas mesmo assim e como os meus planos já estavam mais do que atrasados, tive de a conhecer melhor deitando-lhe as mãos e fazer-me à estrada.

Feliz e contente, a pensar com os meus botões: "está um calor do caraças, parecia o Alentejo em pleno mês de Agosto (como era antigamente, quando o tempo era normal e previsível), mas vou em andamento que quase nem se nota" e PIMBA ! tudo parado na Interestadual à saída de Chicago.
Razão ? a mesma porque a IC19 tá sempre parada, obras de alargamento.
Uma hora à "torrêra da solêra", alturas houve que desliguei a mota e fui sentar-me no rail, e como resultado, visto que estava de t-shirt, fiquei com os braços bicolores e a penca que parece que estou constipado. Estava a começar bem a viagem :P
A passo de caracol lá passei o troço em obras, e na 1ª saida para a Route 66, deixei a Interestadual I-55 de lado e tinha a estrada quase só para mim.
E quando digo isto é mesmo verdade a interestadual estava ali mesmo ao lado e só apareciam uns carros e umas motas muito de vez em quando, camiões? estavam todos na I-55.

Estava muito atrasado, e tive de apertar com a "Potota" confesso que passei os limites de velocidade coisa que não queria fazer, mas tinha de ser.
Por essa mesma razão não houve muitas ocasiões para fotos, tirei muito poucas, estava mais preocupado em tentar chegar a St. Louis antes que anoitecesse.

Coisa que não consegui e 266 milhas (~428 Km) depois do arranque, fiquei-me por Staunton, 42 milhas (~67 Km) a menos das 308 (~495 Km) que distavam até ao meu destino proposto.

Paciência, tentarei compensar amanhã.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

À SOLTA EM CHICAGO

O dia começou cedo, e após um bom pequeno almoço, já a prever como seria o dia, apanhei um autocarro e depois um comboio para o centro da cidade ou "downtown" como eles lhe chamam :D
E ainda dentro do comboio a primeira surpresa, o comboio ia MESMO para o centro da cidade, a circular pelo meio dos arranha-céus e por cima das ruas em estruturas metálicas
Houve alturas em que se pudesse esticar o braço para fora do comboio tocaria nos prédios.Assim que sai do comboio deparei-me com uma cidade vazia... estranho ... mas havia muito pouca gente na rua e os poucos que circulavam eram turistas.
Lembrei-me que era feriado "Labour day" e que talvez fosse normal a cidade estar assim; mas não, afinal estavam todos a caminho, pois uma hora depois as ruas fervilhavam de gente, a maioria turistas.
Deambulei pelas ruas embasbacado com a grandeosidade e a beleza dos edifícios, e um rio ladeado de arranha-céus a serpentear pela cidade ... maravilhoso.
Após umas "voltinhas" pelas quadriculas alinhadas pelos pontos cardeais, e um almoço rápido, dirigi-me para o edifício mais alto no hemisfério norte: a torre Sears.
UAU !! o pescoço já se estava a habituar de olhar sempre para cima e agora quase que dava um jeito às costas a olhar para o topo do prédio :D
A vista do andar 103 chamado "Skydeck" ... é de deixar qualquer um boqueaberto e de olhos esbugalhados
Para quem tem vertigens é um sítio a evitar, são SÓ uns 400 metros coisa pouca.
Voltei para o nível de rua continuei a absorver a vida desta cidade, fui até ao Cais da Marinha "Navy Pier", no lago Micchigan, cheio de actividade, concertos, restaurantes, etc.
Por lá jantei e o sol se pôs. E mais um deslumbramento... sem mais palavras ... vejam a foto.
Andei tantos quilómetros, perdão milhas, mas tanto tanto tanto, que me doem as pernas e os pés, estou cansado, vou dormir.

domingo, 31 de agosto de 2008

A AVENTURA COMEÇOU

É verdade, a aventura já começou.


Cheguei hoje a Chicago.


O dia foi comprido; Começou em Lisboa, o avião das 8:35 levou-me até Frankfurt, as 2h e meia de duração foram bastante rápidas a passar.


Fumei um cigarrito nas caixinhas para fumadores que existem no aeroporto, e quando digo caixinhas é mesmo isso que quero dizer, cabem lá, apertadas, 6 pessoas com as suas respectivas bagagens, com extractores e portas automáticas, tudo para conter o malicioso fumo do tabaco.


Depois de matar o vício, veio a bateria de perguntas no balcão da American Airlines quando fui fazer o check-in:


Desde o tradicional "Para onde vai?" "O que vai fazer?" "Quem preparou a bagagem?" etc. até ao "Onde trabalha? À quanto tempo trabalha na empresa? Tem alguma identificação da empresa?" e mais umas quantas que só a paranoia da segurança justifica.


Logo de seguida fui escolhido para um controlo aleatório da bagagem de mão, viram tudo e mais alguma coisa até ao último pormenor, carregador do telemóvel, cartões de memória, passaram um género de um cotonote no teclado do computador e na camara de fotografar e de seguida processaram-no numa maquineta de detecção de partículas; lógico que nada assinalou e fui dispensado.


Seguiram-se 9h e meia de voo. com o conforto que pode haver no espaço de uns 80 cm quadrados ... parecia que nunca mais e o tempo demorou uma eternidade a passar.


Outra eternidade : a fila de espera nos serviços de imigração dos EUA, mais uma hora e meia e outra bateria de perguntas, scan às impressões digitais de todos os dedos, fotos, etc. etc.


Finalmente cá fora, ao ar livre, com os pés firmemente assentes em território norte-americano, e 12 horas depois do último cigarro, já estava a ressacar :D


Apanhei o shuttle para o Super 8 Motel em Bridgeview, nos arredores do centro de Chicago, e depois de um banho que "soube a ginjas" e jantar no McDonald's mesmo em frente, estou aqui a escrever no blog :)


Mas confesso que estou "mais para lá do que para cá"... completamente estoirado e o Jetlag já se começa a sentir.


São 21:30 em Chicago, mas o meu corpinho diz que já são 3:30 ... hora do ó-ó.